Minhas maçãs. Naturais, colhidas da raiz. Verdes, ácidas. Ou, então, sumarentas, graciosamente estaladiças. Três modos diferentes, todos tão deliciosos! Como adoro as minhas maçãs! Têm preço, algumas, mas não as compro com prata e ouro. Antes com lágrimas, melancolia, saudade, nostalgia. Ou com sangue. E ainda há aquelas que recolho da terra, à sombra da Macieira. Seja como for, trago-as sempre num saco de papel, daqueles que transbordam dos braços, abraçando-as com força.
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