Desespero para toda a vida, malditas decisões definitivas...

Um assunto urgente que me deixou paralisada. A suspirar... Ora bolas! Quem me mandou atrever-me a desejar o impossível? Eu própria, e agrada-me a minha mente aberta, mas deixo-me entristecer e volto para casa, tocar piano.
E penso naquilo que terei de escolher, a decisão já tão próxima, sabendo que vou errar, quer dizer, nem sei se vou saber conseguir. Para onde quero ir? Agora? Arquitectura. Ontem? Antropologia. Amanhã? Quem saberá?
Por isso toco acordes mais alto, porque só gosto do que não tem saída.
Já é muito tarde para ginástica, não sou suficientemente boa para música, a ciência está descuidada, a escrita caminha ao esquecimento, a psicologia está longe.
O futuro que desapareça com o futuro! Quero é ir para Paris, trabalhar num café em Montmartre, como soube desde que li The Lollipop Shoes, como confirmei quando lá estive e como assegurei quando vi Amélie.
Não quero mais que isso, por que não percebem? Nem que tenha de pedir esmola a tocar violino.
21.04.2009

1 críticas: (+add yours?)

lerrnst disse...

pois o futuro desaparece mesmo com o futuro, e as decisões menos pensadas costumam ser as mais definitivas :-)