22 de Abril de 2009
Diário
Caravelas d'ouro. Cachos dourados à luz do Sol.
Do Sol que vai caindo na água, do mar, trazendo salpicos da luz dourada, reflectidamente espelhada.
Some-se o dia. Com vista para o Douro.
Noite
A eficácia das nuvens enfeitiça as estrelas com veludo negro;
e o mundo se embrenha na escuridão.
Não há Lua, não há estrelas, não há cidade, em suma, não há luz.
Escuridão angelical dá descanso aos meus olhos, que não fecho.
Desfruto do escuro.
Espanta-me a luz, não o escuro.
A pergunta não é como come o escuro a luz.
Estou à beira do Douro, mas poderia estar em qualquer lado, veria o mesmo.
1 críticas: (+add yours?)
Olá Adriana,
Desde o blog Coletânea Artesanal vim lhe conhecer em sua "casa". Suas palavras ajudam a dourar a literatura do estilo que eu me atrevo a chamar de: "aquela que faz bem ao coração".
Abraços.
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