Branco. Branco fresco, hortelã-pimenta. O chão, os pinheiros, o céu... Saio toda de branco, mas descalça, porque não há-de tardar até que os meus pés fiquem brancos. Só os meus lábios contrastam. O meu sorriso vermelho de tanto o morder por um vermelho mais vivo. Beijo a neve, vermelha do meu sangue. Rebolo encosta abaixo, deixando o meu sangue escorrer, num momento bom e limpo que parece ter durado o dia todo. Porque até já está a escurecer.
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