Do meu lugar à janela, no comboio, tenho a oportunidade de assistir a um nascer do Sol algo invulgar, se comparado com o da minha terra.
A primeira vez que a luz solar incide directamente sobre os meus olhos, a cada dia, é sempre de uma magia infindável.
Vejo a bola de luz tentando erguer-se da sombra dos montes. Porém, o comboio não estaca ao sabor desta visão e, tão depressa como apareceu, o Sol é engolido por outro recorte negro de um monte.
O que se segue lembra uma luta contra as ondas para se manter à tona de água.
É como assistir a um milhão de amanheceres, podendo adivinhar o momento em que o Sol irá emergir, através das tonalidades brilhantes características que o céu adquire.
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