Noite sem Lua.
Um cometa flutua.
Paro, um pouco, à beria-mar,
E deixo-me, por enquanto, levar
Por um discurso
Que nada me diz
E, enfim, escapo por um triz
A uma mentira com garras de urso.
Volto para casa à Meia-Lua,
Perdão, à Meia-Noite
E caio em mim.
Enfim.
Não saí.
Quem és tu?
Imaginação.
É de dia, ainda.
Noite sem Lua
AGMatos
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