O meu sonho caiu à beira-mar, num dia de chuva. Ele caiu e eu aborreci-me. Não sonho mais à beira-mar, porque não há mais que sonhar quando se existe no sonho.
Aborreço-me.
Aborreço-me, porque, sem sonho, mesmo estando num, não há esperança, e, sem esperança, a vida é só vida, vida oca.
Porque, sem sonho, não há loucura naturalmente chocante.
Que aborrecido que é estar agora à beira-mar!
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